terça-feira, 13 de outubro de 2009

Justiça - Adopção

Alguem me disse que no gato fedorento esmiuça os sufragios o Marinho Pinto resumiu a justiça com a palavra fujam. Eu não sei se devo concordar ou discordar. Se por um lado sou daquelas pessoas gosta de fazer tudo da forma mais legal possível, sem saltar nenhum procedimento legal e sem cunhas por outro começa-me a parecer que o melhor é fugir mesmo da justiça. Então não é que me dizem hoje que a medida de promoção e protecção da minha menina continua a ser confiança judicial a instituição com vista a futura adopção? E que só deixará de o ser quando a sentença do processo transitar em julgado... Mas eu estou maluca, não ouvi bem ou o que é que se passa neste país? Segundo a Segurança Social isto pode demorar anos. Annnooosss?????? Então e o superior interesse da criança. Eu sei que é chover no molhado. Já toda a gente sabe QUE ISSO NÃO EXISTE neste Portugal pequenino por mais que nos tentem fazer crer o contrário.
E agora? Ficamos com a vida suspensa? Governantes deste país... sei que pouco vos interessa mais um caso de uma criança de nove anos institucionalizada (que é apenas mais uma) e que nunca estas minhas palavras vos chegarão às mãos (mas mesmo assim tenho que o escrever senão rebento): OUÇAM AS CRIANÇAS. Ouçam estes meninos e meninas que sabem bem o que querem e deixem-nas escolher o amor. Elas sabem bem onde ele está e não é justo continuarem a ser privadas dele.

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